Sonhar é despertar aos poucos
Para a floresta que me habita.
Ter borboletas no estomago
E vagalumes faiscando nos dedos
Outrora tão firmes, tão seguros.
Desejo o Desejo.
O calor que me queima a garganta.
Sempre ferindo o sentimento
Do grito, o parto
Da dor do despertar.
Em um castelo de marfim
Impossivel, intangivel
Uma nuvem, distante, onde
Cuida do jardim, a princesa
E da princesa, o jardim.
Enquanto gela a veia,
E se evaporam as palavras
A testa se incendeia
A coragem se desfaz.
Gagueja a idéia
É falida a sensatez.
Cavaleiro sem paz
Em uma guerra perdida,
Perdido, sem voz.
15 maio 2009
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