Das pessoas com quem se convive,
A elas algo é dado e algo roubado.
Um empréstimo se assim preferir
Ou roubo, rapto ou assalto.
Este "o quê" assim capturado,
Algumas vezes é um disco, um livro,
Uma música, um momento, um beijo.
Mas não somos o mesmo rio, depois
Isto é incômodo e certo.
Há os de quem peguemos uma gripe
Um meme, um dengo ou dengue.
E os quem de nós roubam a solidão
O sossego, a paz, o coração.
Tem os que ficam a dever dinheiro
As que nunca retornam uma explicação
Os Amores de Janeiro,
As amizades de verão.
Alguns empréstimos perduram,
E com estes, a pergunta:
Se de nós com algo ficaram
Estes estranhos, agora, quem serão?
08 setembro 2015
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