29 abril 2010
Desespero!
Doeu-lhe o estômago,
mais do que doera
na surra que ganhara
No recreio.
Não sabia dizer, afinal
O que o professor perguntara.
"Quem afinal, descobre alguma coisa?".
Sem estepe algum, puro desespero.
E os risos cortaram o ar
Mas mesmo se curvando
E evitando rostos selvagens
Ainda uivava de dor.
-(Responda em voz alta)!
Mas mesmo que pudesse
E gritasse: "Lobotomia, lobotomia!"
quem, afinal, se importaria?
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