"É querer pedir muito", perguntou a donzela
Que tenha olhos só para mim?
Que a faca quente possa
guarda-los em um frasco
no Alcool e na estante?
Que teus dedos nunca mais,
Nunca mais,
Toquem a pele de outrem?
Que só jorres, chore e se embriague
Com pensamentos servis?
Não foi ouvida a resposta.
A garganta, com a voz de seda
Já havia sido imortalizada
na base da lâmina
As palavras de ternura.
28 abril 2010
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