25 junho 2009

Desce a noite

Desce à terra,
Deusa do sereno
És sobria, és sombria
Assusta os precavidos
Espanta os destemidos.

Leva Homens, leva mulheres,
Toca a todos perdem-se em seu manto negro
Pobres diabos!

Elemento teu é a noite:
O lugar de onde salta por sobre suas vitimas.
Arrancando-lhes o coração, a força das pernas
A vitalidade, a razão

Um dia chega a todos.
Em geral acompanhados
Quando menos se espera
Sente-se no coração aquele aperto.

E então morre-se,
Sempre um pouco
Levados por tuas mãos frias

Arranca de nossos peitos,
A ilusão de perfeição
Mostrainos nossos defeitos,

Que não seja esquecida tua face
Nem mesmo teu cheiro acridoce
Dama da noite, que poucos nomeiam
Que assusta, enlouquece
Conhecida por muitos nomes,
Mas por nós, de Amor.

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