23 março 2009

Momento poeira (2)

Se tem uma coisa que gosto é assistir filmes antigos de bangue-bangue.
É, eu sei, podia inventar uma coisa mais bacana tipo "ler hai-kais" ou "Ler poemas russos no original", mas pé-de-lama que sou, estaria mentindo.

A vida seria bem mais simples se tudo se resolvesse com polvora, canos fumegantes e um cavalo. Os Cowboys, os bandeirantes, os grandes aventureiros, isso sem falar em Almyr Klink e sua incrível vida sexual, sempre tiveram um público garantido. Acho que poder fugir sempre foi uma fantasia masculina. Só que no mundo de hoje a gente não tem mais para onde fugir. mesmo longe de tudo e de todos, Celular, Pager e E-mail pegam a gente de jeito.

Tenho a séria teoria que o ÙNICO lugar do mundo onde a gente pode fugir por uns instantes e ficarmos a sós, sem ninguém ficar te olhando, é nas lojas, na hora que você vai digitar sua senha no cartão de débito, e não tem nenhum pentelho olhando para você. E você nem precisa "sacar rápiudo, veja só!
("Sacar" rápido, entenderam? foi uma piada com os filmes de bangue bangue, explico porque foi profundo demais e alguém pode não ter sacado ...e .., tá eu calo a boca).

De qualquer modo, vou assobiar um tema de "7 homens e um destino" da próxima vez que usar um cartão. Ninguém vai entender lhufas, eu sei, eu sei... mas o que é a vida sem umas esquisitices, vez por outra?

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