17 março 2009

Assim

E assim se resolvem as crises
Trazendo corpos
despedaçados, em valises.

Travam-se guerras, horrores
Levando a nau
em mar de humores.

Morre-se por tudo,
Por nada
Por coisa inacabada.

Levam ao deserto, ao artico
Empunhao tanques no 'fantástico'.
Falico, inútil, imaturo.

Expoe crianças,
Já veteranas na maldade
A mais pavores da realidade.

Excomungam crianças
Que tem crianças
E da fogueira tem saudade

Oprimem os sentimentos, os amores
Todos aqueles que vivam
de forma pessoal na cidade

Qual túmulo nos aguarda
ao festival inútil,
conduzidos por narcisos?

Vão-se os bustos
Os loucos, os maus
Fica a perplexidade.

De viver em um mundo
Azul, tristeza-blue
De saudades de tempos idos
Que no fundo,
nunca existiram de verdade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário